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Foto do escritorOralMED SAÚDE

“A ESPECIALIZAÇÃO EXIGIDA [...] TEM VINDO A CRESCER”

O panorama geral do mercado de próteses dentárias pela visão do Diretor da OralMED Laboratórios.



No mês em que os laboratórios OralMED de Vila Nova de Gaia e de Alfena celebraram os seus 5º e 1º aniversários de abertura, respetivamente, e na iminência do 9º aniversário do laboratório OralMED de Corroios, a 1 de agosto, falámos com Raul Fernandes, Diretor da OralMED Laboratórios, para conhecer o estado atual do mercado de produção protética e saber mais sobre as últimas tendências.


 

Como está atualmente o mercado e a produção laboratorial de próteses dentárias?

- O mercado tem passado por algumas oscilações devido a todos os constrangimentos trazidos pela pandemia e pelo contexto atual que vivemos. No entanto, a nível interno, registámos um aumento do volume de trabalho comparativamente ao mesmo período do ano anterior. Com os indicadores que dispomos perspectivamos ter no final do ano um aumento de cerca de 12%. O que é um sinal muito positivo.


Neste momento, existe uma grande dificuldade a nível nacional em recrutar técnicos, tendo em conta que as secções mais procuradas são, Cerâmica, Híbridas e Cad-Cam.


A especialização exigida para este tipo de funções tem vindo a crescer, sem dúvida. Um resultado natural da Transformação Digital dos espaços clínicos/laboratórios e do próprio setor como um todo.

Dentro dos pedidos de produção que vão chegando aos laboratórios, como têm variado as preferências e as necessidades dos Pacientes?

- Nos últimos anos, e com o aumento da informação disponível, a opção dos pacientes tem passado sempre pela Prótese Fixa. Obviamente que o custo, mais oneroso, no curto prazo, em comparação com as próteses removíveis, e a possibilidade de colocar ou não implantes, tem reflexo na opção final. Mas a oferta de facilidades de pagamento tem permitido que um maior número de pessoas possa aceder a este tipo de soluções, que oferecem um conforto incomparável.


Também as soluções estéticas, como facetas, têm sido cada vez mais procuradas, pois tornaram-se numa opção de tratamento muito conhecida. Algo que muitas pessoas já associam aos Sorrisos “perfeitos” que encontram nos meios de comunicação. No entanto, nem sempre são a solução mais ajustada a todos os casos, sendo muitas vezes necessário sensibilizar o Paciente para a necessidade de tratamentos de reabilitação oral que ajudem a devolver a função à dentição, como as coroas protéticas, para dar um exemplo.


Quais foram as transformações mais significativas na produção protésica nos últimos anos?

- Existem vários fatores que têm contribuído para uma maior facilidade e qualidade na produção de próteses dentárias. O aparecimento de novos materiais foi, sem dúvida, um dos grandes motores de transformação no setor. O aumento da qualidade e dimensão biomimética dos materiais disponíveis no mercado é enorme. E o surgimento de equipamentos cada vez mais sofisticados com sistema CAD-CAM, de impressoras 3D e dos scanners intraorais veio permitir uma resposta mais rápida. O que por sua vez possibilita que algumas reabilitações se façam em tempos “record”, impensáveis há 10 anos.


Relativamente ao caso específico da introdução do scanner intraoral na Medicina Dentária, quais foram os impactos ao nível da produção laboratorial, de um modo global?

- Na minha opinião, o scanner intraoral foi, sem dúvida, um elemento transformador e um acelerador de inovação nos tratamentos de Medicina Dentária em todo o mundo. E tem um potencial que não pode ser ignorado. No entanto, a utilização do scanner intraoral requer uma curva de aprendizagem elevada, e só com a prática e perceção dos seus limites se vai conseguir exponenciar a sua utilização.


Os scanners intraorais possibilitam que não se utilize materiais de impressão, eliminando a necessidade de moldes, o que traz um maior conforto para o Paciente. E permite uma comunicação mais célere entre as clínicas e os laboratórios. Além de ser um aliado no planeamento de vários tipos de tratamentos.


O que espera ao nível da evolução do mercado de produção laboratorial de próteses dentárias nos próximos anos?

- Prever o futuro na nossa área, ou numa outra qualquer, é sempre uma tarefa difícil, principalmente em contextos de instabilidade, como aquele em que o mundo se encontra. No entanto, e falando no caso do Grupo OralMED Saúde, diria que o futuro continuará a passar pela busca constante de soluções inovadoras e que assegurem cada vez mais o conforto dos Pacientes e a qualidade dos tratamentos. Certamente que a Transformação Digital neste setor continuará a ser o caminho. E cá estaremos para continuar a percorrê-lo.



Sobre o Grupo OralMED Saúde

O Grupo OralMED Saúde é o primeiro grupo português especializado em Medicina Dentária. Com mais de 12 anos de experiência e líder no setor, conta já com mais de 60 clínicas próprias, quatro laboratórios, uma academia de formação, e emprega cerca de 1200 funcionários e mais de 350 médicos dentistas.

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